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Brasil não precisa ficar rico para dar salto de qualidade na educação, diz diretor da OCDE

October 4, 2018
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O presidente eleito para assumir o governo brasileiro em 2019, seja quem for, precisará priorizar a educação se quiser resolver os problemas econômicos do País. O diagnóstico é do diretor do departamento de educação da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Andreas Schleicher.

Considerado uma das maiores autoridades no tema, o físico alemão de 54 anos é o idealizador do Pisa, o exame internacional aplicado pela OCDE a estudantes de 15 anos de 75 países, que se tornou o principal parâmetro para medir qualidade de ensino no mundo.

Em entrevista à BBC News Brasil, Schleicher diz que, mesmo num cenário de dificuldades fiscais e alta taxa de desemprego, o caminho para o desenvolvimento brasileiro precisará passar, inevitavelmente, pela educação.

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“O Brasil não precisa esperar ter mais recursos. Aliás, se o Brasil não investir em educação, não se tornará um país rico. A Coreia do Sul era muito mais pobre que o Brasil nos anos 60 e usou todos os últimos recursos que tinha em educação. E foi isso que fez com que se tornasse um país rico”, afirma.

Segundo ele, qualidade da educação num país não tem a ver com o nível de riqueza, mas sim com o investimento inteligente dos recursos de que dispõe.

O diretor da OCDE critica o que chama de “investimentos desproporcionais” do governo brasileiro no ensino superior, em comparação com os gastos com ensino fundamental. Uma estratégia que, segundo ele, “cimenta desigualdades”.

Mas vê como um grande feito do Brasil o fato de ter conseguido incluir a população na escola, na década de 90 e nos anos 2000, sem piorar resultados durante o processo.

Schleicher defende ainda que, em um país desigual em oportunidades como o Brasil, é importante direcionar investimentos públicos para quem mais precisa.

“É preciso alocar recursos onde eles realmente farão a diferença, ou seja, nas escolas e em pessoas em situação de desvantagem econômica e social. Se você vem de uma família rica, escolaridade pode não fazer toda a diferença na sua vida. Mas se você vem de uma família pobre, a escola pode ser sua única chance na vida. Se você perder esse barco, não haverá outra oportunidade.”

Leia os principais trechos da entrevista, que faz parte de uma série de reportagens da BBC News Brasil sobre as lições que o mundo oferece à educação no país:

BBC News Brasil – Quais os pontos mais vulneráveis do sistema educacional brasileiro?

Andreas Schleicher – Eu não tenho uma postura crítica ao Brasil. O Brasil conseguiu expandir o seu sistema de ensino e, pelo menos, manter o nível dos resultados de aprendizado. Isso é raro. Muitos países que expandiram o acesso perderam qualidade. Mas claro que é um passo inicial e há muitos desafios pela frente.

O Brasil, por exemplo, investe de forma bem desproporcional em alunos universitários, ou seja, aqueles que sobreviveram ao sistema educacional ganham muitos fundos públicos. E, nos primeiros anos de escola, o investimento é bem modesto. Eu não acho que dinheiro seja tudo, mas é um ponto de partida.

Os países que vão bem focam em fatores que influenciam na qualidade dos professores, e esses profissionais cumprem um papel mais relevante no sistema educacional, para além da transferência de conhecimento aos alunos. Os professores no Brasil não têm uma verdadeira carreira e também não há uma variedade de oportunidades para os alunos. Tudo é muito centrado em universidade. Você não tem muita alternativa.

Schleicher – É importante garantir variedade de formas de aprendizado, possibilitar o aprendizado de maneira mais prática e menos teórica. No momento, todo o foco está nas universidades, como se esse fosse o único caminho para o sucesso. E todos se digladiam para chegar lá. Se não conseguem em universidades públicas, vão para instituição privadas – algumas com qualidade questionável.

Muitos países ofereceram uma gama mais variada de opções de formação com alta qualidade. Imagino que muitas pessoas no Brasil não considerariam uma educação profissionalizante como primeira opção, porque ela não tem o mesmo nível de prestígio.

É diferente da Suíça e da Alemanha, onde esse tipo de qualificação tem o mesmo prestígio que a universitária, o que faz com que essas opções se tornem atrativas para os jovens. Em geral, as pessoas aprendem de maneiras diferentes e o sistema de ensino tem de ser capaz de criar essa diversidade. Professores em sala têm de abraçar técnicas pedagógicas variadas, mas também oferecer caminhos diferentes para os alunos.

BBC News Brasil – Então, a universidade não deve ser encarada como o melhor caminho para o desenvolvimento, e não deve ser prioridade em termos de investimentos públicos?

Schleicher – Com certeza, não. Não é bom para as pessoas e não é bom para o Brasil. Os conhecimentos e qualificações de que a sociedade brasileira precisa são muito diversos e o sistema deve responder de forma criativa. O foco não deve ser só nas universidades.

Por um lado, você pode dizer que é bom que o dinheiro público esteja indo para as universidades, mas ele acaba sendo direcionado somente àquelas pessoas que foram bem sucedidas da escola. E, normalmente, os jovens de famílias mais ricas, que têm mais apoio e foram para boas escolas, se beneficiam com a maior parcela do dinheiro público. Isso praticamente cimenta as desigualdades que vemos no Brasil.

BBC News Brasil – E em que o Brasil deveria focar, no próximo governo?

Schleicher – Seria melhor garantir que todas as pessoas, nos primeiros anos de vida, recebam mais apoio e acesso aos melhores professores, além de desenvolver a capacidade de atrair os professores mais talentosos para as escolas de maior vulnerabilidade, dando a melhor educação às crianças em maior desvantagem socioeconômica.

Queremos que os melhores alunos consigam vagas nas universidades, não os mais ricos. Investir nos primeiros anos de escolaridade, criar fundamentos sólidos já no início da infância é o melhor investimento. Isso inclui garantir fundamentos psicológicos e emocionais sólidos aos jovens estudantes.

Schleicher – A tendência é que algum tipo de formação continuada, após o ensino médio, seja universalizado. No século 21, especialização ou formação técnica é o que o ensino médio era no século 20. As pessoas precisam de algum aprendizado para além da escola. Mas isso não significa ir para a universidade. E não significa uma formação que venha logo após o ensino médio.

Precisamos pensar em um aprendizado ao longo da vida, que garanta que as pessoas tenham mais controle sobre o que querem aprender, como e onde. No momento, a ideia preponderante (no Brasil) é que temos que ter um bom diploma de ensino médio, depois um bom diploma universitário e, então, eu paro de aprender. Esse não é o modelo do século 21. O Brasil deve oferecer a todos uma oportunidade de continuar sua formação educacional. Isso deve ser universal, mas isso não significa que a universidade deva ser o único caminho.

BBC News Brasil – Que outros caminhos para o sucesso o senhor sugeriria?

Schleicher – Poderia ser uma formação técnica de alta qualidade, poderia ser treinamentos de alto padrão diretamente nos locais trabalho, nas empresas. Há vários caminhos para expandir seus horizontes.

BBC News Brasil – Ter uma boa política de qualificação e valorização dos professores é chave para bons resultados educacionais, segundo os relatórios da OCDE. Como o Brasil pode melhorar?

Schleicher – Tudo começa por selecionar os melhores profissionais. Isso significa tornar a formação para o magistério bem seletiva, e garantir que uma parte considerável do treinamento se dê nas salas de aula das escolas, não apenas nas universidades. As salas de aula são os locais onde os professores adquirem boa parte da técnica e da qualificação.

Em resumo, ter um equilíbrio entre formação teórica e prática e ser seletivo na contratação seriam bons pontos de partida. E, por fim, o que eu acho que é muito importante no contexto brasileiro dar aos professores oportunidades para continuar a aprender e se desenvolver.

O mundo está mudando muito rapidamente e dar aos professores carreiras interessantes, apoio e tempo para investir no aprendizado, para além do tempo gasto em sala de aula é essencial. A imagem do professor no Brasil, não raro, é a de um instrutor.

Schleicher- Com certeza. A primeira coisa que você como aluno percebe é se o seu professor realmente domina a matéria que ele está ensinando, então, claramente é uma vantagem ter um profissional com especialização na área que ele ensina. Mas há países com as mesmas limitações que o Brasil nesse quesito que melhoraram a qualidade da educação dando oportunidades de aprendizado continuado aos professores e apoio profissional. Então, eles podem desenvolver essa qualificação.

BBC News Brasil – Quais seriam as recomendações da OCDE na área de investimento em educação para o futuro novo governo brasileiro?

Schleicher – Acho importante continuar o empenho em desenvolver um currículo nacional e, principalmente, investir nos professores. A qualidade da educação nunca será melhor que a qualidade dos professores. E se o Brasil não tiver, no momento, muito dinheiro para investir em educação, é preciso refletir mais sobre como investir da maneira mais produtiva. E isso significa, por exemplo, priorizar a qualidade do professor em detrimento de reduzir o número de alunos por profissional. Então, se você tem uma escolha entre contratar mais professores para uma turma ou um bom professor, melhor investir no bom professor. Significa priorizar investimento nos primeiros anos de ensino, em vez de focar nos últimos (universidade).

E, por fim, alocar recursos onde eles realmente farão a diferença, ou seja, nas escolas e pessoas em situação de desvantagem econômica e social. Se você vem de uma família rica, escolaridade pode não fazer toda a diferença na sua vida. Mas se você vem de uma família pobre, a escola pode ser sua única chance na vida. Se você perder esse barco, não haverá outra oportunidade.

Source :
bbc.com
Tags: BrasilEDUCAÇÃOhistóriaNewsPOLÍTICA

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