A capital da Coreia do Sul, a cidade de Seul, passou a checar diariamente se os banheiros públicos espalhados pela metrópole têm câmeras escondidas.
Equipamentos de filmagem colocados de forma ilegal nesses espaços se tornaram um sério problema no país. Isso porque as imagens gravadas, normalmente registros de mulheres, depois são espalhadas em sites pornôs. Apenas no ano passado, um relatório apontou 6 mil casos de pessoas gravadas sem autorização.
Os vídeos normalmente são divulgados sem o conhecimento da vítima. Embora a distribuição de pornografia seja proibida na Coreia, as imagens feitas por câmeras escondidas são facilmente encontradas na internet.
Nos últimos meses, dezenas de milhares de mulheres têm protestado contra as gravações ilegais. Elas criticam ainda a forma como a Justiça da Coreia do Sul vem tratando os casos e a legislação que pune esses crimes, que consideram muito branda.
Em um dos atos, as manifestantes carregavam cartazes com dizeres como “Minha vida não é um filme pornô”.
A capital da Coreia do Sul, a cidade de Seul, passou a checar diariamente se os banheiros públicos espalhados pela metrópole têm câmeras escondidas.
Equipamentos de filmagem colocados de forma ilegal nesses espaços se tornaram um sério problema no país. Isso porque as imagens gravadas, normalmente registros de mulheres, depois são espalhadas em sites pornôs. Apenas no ano passado, um relatório apontou 6 mil casos de pessoas gravadas sem autorização.
Os vídeos normalmente são divulgados sem o conhecimento da vítima. Embora a distribuição de pornografia seja proibida na Coreia, as imagens feitas por câmeras escondidas são facilmente encontradas na internet.
Nos últimos meses, dezenas de milhares de mulheres têm protestado contra as gravações ilegais. Elas criticam ainda a forma como a Justiça da Coreia do Sul vem tratando os casos e a legislação que pune esses crimes, que consideram muito branda.
Em um dos atos, as manifestantes carregavam cartazes com dizeres como “Minha vida não é um filme pornô”.
Recentemente, policiais confessaram à BBC ser muito difícil capturar os autores do crime, especialmente porque as câmeras deixadas nos locais são facilmente desconectadas pela internet. Muitas vezes, os vídeos são publicados por meio de servidores estrangeiros.
Assim, dizem, o rastreamento fica praticamente impossível.
No último ano, cerca de 5,4 mil pessoas foram detidas na Coreia por instalar câmeras escondidas com objetivo de divulgar as imagens em sites pornôs. Porém, menos de 2% deles permaneceram presos.
A lei coreana prevê pena de até cinco anos de detenção ou multa de até 10 milhões de wons (equivalente a quase R$ 35 mil) para esse tipo de crime.