Em 2014, o Governo dos Açores aprovou 26 milhões de euros de investimentos públicos que previam, entre outras obras ou intervenções, a remoção de amianto de todas as escolas da região até 2017.
De acordo com o PSD/Açores, apesar da devida calendarização na Carta Regional das Obras Públicas e das seis escolas dos Açores onde a substância nociva ainda está presente estarem identificadas, em setembro de 2018, o material “que contém agentes cancerígenos” ainda não foi retirado da escolas da Calheta, Capelas, Rabo de Peixe, Lagoa, Arrifes e Canto da Maia.
O grupo parlamentar exige por isso uma audiência de urgência com a Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo para que esta preste esclarecimentos sobre instalações, edifícios ou equipamentos que continuem a incorporar produtos que contenham amianto.
“O governo regional deve explicações aos açorianos e a todos os utilizadores habituais de edifícios ou equipamentos que ainda contenham amianto, sabendo-se que a sua utilização foi proibida e que é um material que contém agentes cancerígenos”, refere a deputada social-democrata Catarina Chamacame Furtado num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.
O PSD/Açores exige ainda que seja apresentado um inventário regional atualizado de todos os edifícios que incorporem produtos com esta substância nociva, bem como uma lista detalhada dos equipamentos escolares, incluindo creches e jardins de infância, lares de idosos e residências assistidas, equipamentos de saúde e desportivos em que a remoção de amianto ainda não tenha sido concluída.
