Entra em campo nesta sexta-feira uma Argentina diferente para enfrentar a Venezuela, em Madri , às 17h (de Brasília): um time com só quatro jogadores que participaram da caótica campanha na Copa da Rússia. No entanto, todos os olhares estarão voltados para um retorno. Messi jogará pela primeira vez na seleção desde a queda no Mundial de 2018.
Ele estará cercado por muitos jovens. Até poderia ter mais um veterano ao seu lado, mas Di María se machucou durante os treinos. Terá então a companhia de Pity Martínez, 25 anos, ex-River Plate e hoje no futebol dos EUA; e de Lautaro Martinez, de 21, da Internazionale de Milão.
Messi, como sempre, volta como esperança de recuperar uma seleção em crise. Mas o entorno segue caótico. Lionel Scaloni, escolhido como treinador interino após a queda de Jorge Sampaoli, tem garantia de permanência somente até a Copa América. Já César Luis Menotti, nomeado recentemente como diretor de seleções, criticou a convocação do astro para os amistosos. Disse vê-lo “cansado” e sem a mesma vontade de defender a seleção argentina.
Do outro lado estará uma Venezuela cujo futebol vem conseguindo vencer a grave crise política e econômica do país, tem revelado jogadores e obtido alguns bons resultados internacionais. O time está no grupo do Brasil na Copa América, que começa em junho. Aliás, os outros dois rivais da seleção na primeira fase também farão amistosos nesta sexta: a Bolívia enfrenta a Coreia, e o Peru joga contra o Paraguai.